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Tudo parece se sustentar no pingo dágua que ainda não atingiu o solo.
Talvez venha daí o fascínio pela solidez das fotos, pois o tempo fica preso na divisão infinita do segundo que valeu um registro.
Há beleza ainda quando se reconhece que o movimento – o ser não elimina o estar que o transforma, indefinidamente, até seu ponto final – virá a ser cerceado por um limite, o do solo que o abrigará.
O vazio da alma emerge do vazio do outro em sua vida, no ser e estar só ao longo de toda uma existência com o verbo.
Mas, há algo além da nossa compreensão. Eis que surge uma flor no caminho do pingo d´água. De forma inusual, trazida pela apreensão do meu eu sem palavras, no espaço da comunicação afetiva, intuitiva, incomum, à distância.
O inesperado me fez, sozinha mesmo, sorrir!
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Data da postagem: 24.02.24
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Dia a dia … ou… Arte no gerúndio: Vivendo
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